sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Começa o nosso Ciclo de Sexualidade!!

Dia 11 começa o nosso ciclo com o primeiro dos encontros. Para estar presente basta enviar um email para reservar a tua vaga a 180.acores@gmail.com.

sábado, 23 de setembro de 2017

O nosso folheto da Terapia Sexual

Passamos o verão a trabalhar para trazer-vos novidades no Outono!
Hoje vos apresentamos o nosso folheto sobre outra das nossas áreas de intervenção: a  Terapia Sexual. Poderão encontrá-lo em diferentes locais!


terça-feira, 19 de setembro de 2017

Ciclo: Outono e Sexualidade

Após as férias de verão regressamos com novidades "Quentes". Apresentamos um Ciclo de Sexualidade, onde poderão desfrutar e aprender a tirar o máximo prazer da vossa sexualidade.



quarta-feira, 14 de junho de 2017

Formação em Intervenção Sistémica Aplicada à MGF

No 180 estamos muito felizes pelo convite que a APMGF - Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar nos fez para dar formação aos médicos de família que estejam interessados em crescer no âmbito da Intervenção Sistémica e Familiar.

A formação decorrerá de 10 a 14 de Julho em Ponta Delgada e terá uma duração total de 30h.

Se são médic@s ou conhecem alguém interessado, partilhem!!



sexta-feira, 9 de junho de 2017

Sentir para viver, viver a sentir…



“Estou alegre!!!que bom!”
“ é horrível esta tristeza…não quero!!!!”
“não te percebo, és como as estações do ano!!!
Não saber lidar com as emoções é uma das principais causas de sofrimento e dissabores que cada um de nós, vivencia. As emoções afectam o nosso bem estar, os nossos relacionamentos pessoais e profissionais, a imagem que temos de nós próprios e a nossa própria saúde.
É bastante mais fácil assumir que se sentem emoções tidas como positivas (alegria, entusiasmo, serenidade…), do que negativas (tristeza, raiva, medo…). Contudo todas são legítimas e inclusive mental e fisicamente saudáveis, adaptativas e necessárias ao nosso desenvolvimento enquanto seres humanos. Daí que, embora as rotulemos como positivas ou negativas, no fundo não o são. Todas as emoções são simplesmente naturais, não obstante poderem assumir maior ou menor densidade para cada um de nós, maior ou menor grau de conforto.
As emoções existem como sinais de alerta sobre o que corre bem e menos bem nas nossas vidas, representando alertas corporais, que nos dão a possibilidade de corrigir rumos e alterar sentires.
Todos nos confrontamos com o dilema: devo reprimir, resistir ou negar o que sinto ou pelo contrário, devo expressar livremente e sem filtros?
Se expresso, posso magoar as outras pessoas, mas, se reprimo, posso me ferir.
Há contudo uma terceira alternativa: não resistir às emoções, acolhê-las em nós sem julgamento, observá-las, reconhecê-las e aceitá-las como parte integrante (que são) de nós próprios. Após isto, analisá-las, entender as suas raízes:
·         De onde veio isto? O que despoletou?
·         O que há em mim que tenha provocado este sentir?
·          Que parte de mim está esta emoção a espelhar?
Desenvolver o hábito de observar as emoções, reconhecê-las, descobrir como elas vêm à tona e aceitá-las como legítimas e partes de nós, em vez de tentar controlá-las faz com que a intensidade das mesmas seja menor e mais facilmente se alterem os estados emocionais mais densos ou penosos. Afinal, as emoções são partes de nós e existem por uma razão…são o nosso termómetro interior; conhecê-las e aceitá-las é também conhecer e aceitarmo-nos.
Ao identificarmos, conhecermos e aceitarmos as nossas emoções, desenvolvemos empatia para com quem nos rodeia, pois também identificamos e reconhecemos as emoções nos outros e como tal, mais facilmente as aceitamos nos outros e eles próprios, traduzindo-se numa melhoria dos relacionamentos interpessoais.
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Assumir a responsabilidade pelas nossas emoções e a nossa responsabilidade na alteração daquelas que nos trazem desconforto ou sofrimento, em vez de culpar os outros ou o contexto onde estamos é um dos principais passos para conseguirmos ser melhores líderes na nossa vida, para assumirmos as rédeas de nós próprios e do nosso bem estar interior, aumentando o nosso grau de satisfação connosco próprios e nas relações que estabelecemos pessoais e profissionais.
O que nos perturba não são os acontecimentos, mas sim a opinião que temos sobre eles. Muitas vezes é a rigidez nas nossas crenças que nos faz sentir mal. Crenças irracionais tais como “Tenho de ter tudo controlado!” ou “Sou assim pela educação que os meus pais me deram, pela minha história”; levam muitas vezes a frustrações, irritação, nervosismo, resignação, vitimização, tristezas, medos, agressividade…e um sentimento irreal de impotência.
Se racionalmente tivermos um pensamento alternativo ou conseguirmos integrar uma nova crença, a forma de agir e sentir também será diferente.
A gestão de emoções é um processo emocional mas também, um processo fortemente racional. É como ir à ginástica trabalhar o cérebro. Habituá-lo a pensar de forma diferente, a ser mais tolerante para com nós próprios e mais flexível.
Como a forma mais fácil para o nosso cérebro é pensar de forma irracional e instintiva, são esses os nossos primeiros pensamentos perante situações que nos ocorrem. Para termos os efeitos desejados na forma como nos queremos sentir, o trabalho de agir e pensar de forma diferente deve ser constante, sistemático, frequente e feito de forma continuada.
É pois um trabalho de auto-conhecimento, aceitação de si próprio, legitimação dos sentires e como tal, posterior auto-regulação e regulação das expressões para com os outros.
No que toca o expressar aos outros as nossas emoções, é importante gerir quando o  fazer, pois  nem sempre os outros estão disponíveis ou preparados para ouvir e aceitar, assim como gerir “ o como”  o fazer. Isto só é possível mediante o trabalho prévio de auto-conhecimento já aqui falado e que nos permite reconhecer, aceitar e transmitir o que sentimos de forma clara e assertiva, por forma a que o outro compreenda, empatize e possa corresponder às necessidades que identificamos, perante determinadas situações.
“ as emoções foram feitas para ser acolhidas e não resistidas.” Osho

Elisabete Gomes

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Mediação familiar

Porquê recorrer a um profissional para resolver um problema que é meu, que é da minha família??

Em primeiro lugar, gostávamos de esclarecer que o mediador não resolve os problemas, ele ajuda a família a resolver os seus próprios conflitos.
As pessoas são as especialistas das suas vidas e por isso devem ter oportunidade de decidir o que é melhor para si. Na mediação a tomada de decisão cabe às partes envolvidas e não a terceiros.
Os conflitos familiares possuem uma forte carga emocional, os sentimentos e as emoções misturam-se e acabam toldando a razão. O trama adensa-se quando falamos de conflitos que implicam decisões difíceis, que terão um impacto significativo nas nossas vidas, tais como por exemplo, separação/divorcio, responsabilidades parentais (guarda dos filhos, pensão de alimentos, regime de visitas), prestação de cuidados a familiares doentes, incapacitados ou na 3a idade e  disputa de heranças.
“Como poderei aceitar partilhar a guarda dos meus filhos com o homem que me traiu?!”
“Como posso decidir algo sobre uma herança quando nem ultrapassei a morte de um ente querido?”

Na mediação, podem contar com a ajudar de uma terceira pessoa, imparcial e neutra, que vos ajudará a regular as emoções e a manter o respeito mútuo enquanto conversam sobre as decisões a tomar. O objectivo é que a tomada de decisões seja feita pelas próprias partesse chegue a um a um acordo que satisfaça todas as partes envolvidas, aquilo a que chamamos uma situação “ganha-ganha”. Pensem no mediador como uma espécie de árbitro que, durante o jogo, vai relembrando as regras e fazendo com que estas sejam cumpridas.

Para além desta, a mediação contempla outras vantagens. nomeadamente:
- voluntariedade: as pessoas derem por vontade própria e podem terminar a mediação a qualquer momento
- confidencialidade: as informações fornecidas no âmbito da mediação não podem ser utilizadas fora desse contexto (excepto situações que representem um grave perigo para crianças ou adultos)
- proximidade: contato próximo entre mediador e as partes
- extrajudicial: decorre fora do contexto do tribunal
- eficácia: elevada percentagem de acordos alcançados
- rapidez: duração média de 2/3 meses
- profissional: serviço prestado por mediadores com formação especializada
- custos reduzidos
- salvaguarda bem estar das crianças/jovens
- favorece o diálogo, a compreensão e procura soluções consensuais
- focada no futuro e não no passado


Se deseja informar-se melhor sobre este processo de resolução de conflitos ou tem dúvidas de que a sua situação específica possa ser acompanhada em mediação, o 180 dispõe de duas mediadoras familiares que o podem esclarecer.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Amar a si próprio/a no contexto LBGT

Há uns anos a Pride Azores pediu-me que fala-se sobre a dificuldade que algumas pessoas LGBT (lesbicas, gays, bisexuais e transgénero) sentiam em amar-se a si próprias.

Para preparar a palestra comecei a perguntar-me se existiam realmente diferenças no desafio que supõe amar-se a si próprio/a para qualquer pessoa LGBT ou heterossexual…e rapidamente apercebi-me que existem claras diferencias, mas comecemos pelo desafio comum.

Amar-nos a nós próprios é uma difícil tarefa para todos/as nós, uma luta diária para alcançarmos um estado de felicidade.

Amar-nos a nós próprios/as é ante tudo a aceitação incondicional e completa de todos os nossos aspectos! (grande desafio!)

Amar o nosso corpo tal qual é, sem força-lo a ajustar-se a um modelo que nos impuseram, cuida-lo e respeita-lo por dentro e por fora.
Amar e aceitar as nossas emoções, pois todas elas têm uma função positiva na nossa vida.
Amar a nossa alma, a nossa parte espiritual.

Este amar-nos a nós próprios é uma luta diária individual, mas o certo é que o nosso contexto, comunidade, família…pode ajudar-nos a que esta seja uma luta mais fácil ou mais difícil.

Todos/as nós seja qual for a nossa orientação sexual precisamos de validação, o que significa isto, validação é “sentirmo-nos valiosos” sentir que somos importantes, respeitados e valorizados. Validar significa reconhecer todos os aspectos do outro/a:

Como é que ele/ela se sente
O que gosta
Quais os seus talentos
O que lhe faz rir
O que lhe faz chorar

Como a validação vem de fora, há uma parte da nossa auto-estima que depende da nossa sensação de ser valioso/a, o seja depende da imagem que os outros nos devolvem de nós próprios, (os outros como espelho) e essa imagem vê-se comprometida se não recebemos uma boa imagem do exterior.


As pessoas LGBT de hoje em dia, são aqueles que cresceram numa cultura onde se lhes negou a validação da sua sexualidade. Tradicionalmente cresceram em famílias onde ser homossexual está mal visto, é mau, pecado ou uma doença…isto faz com que muitos/as deles/as tenham passado alguma etapa do descobrimento da sua orientação sexual carregando culpa, vergonha e solidão. Muitos são os casos das pessoas que tiveram de emigrar para poder ser eles proprios/as e vivenciar a sua sexualidade de uma maneira mais relaxada… sem tanta pressão social…(tendo em conta o trauma que supõe uma dupla vida ou ter que estar longe dos seus e das suas raizes para poder crescer..)

Outras vezes à procura da validação dos outros para sentir-nos amados podemos por em risco a própria vida e saúde, tendo relações onde convertemo-nos num objecto para o outro enganando-nos a nós proprios e confundindo este conceito com o conceito do amor…por exemplo a prostituição dos adolescentes…

Constantemente ouvimos que a aceitação é o ingrediente principal para a felicidade, e que só quando nós gostamos de nós proprios os outros poderão gostar de nós. Mas o que é a aceitação?

A aceitação é fazer as pazes connosco proprios e não querer, não desejar ser outra pessoa.
No geral todos nós passamos por um processo de aceitação da nossa identidade, seja pela nossa raça, orientação sexual, género, nacionalidade…(o meu exemplo)

Mas para uma pessoa LGBT, a dificuldade vem do facto de que desde a sua infância estão a ouvir mensagens discriminatórias em relação à homossexualidade ou outras orientações que não a hetero. Com conceitos associados a características negativas…a nomes feios: “maricas” “bichas” “rabeta” “fufas””travecas”…por isso é difícil aceitar que somos uma coisa que é tão denegrida pelos outros.
Os/as que não conseguem aceitar a sua orientação ou o facto de q esta seja publica acabam por viver “no armário” a esconder quem são dos outros e de si próprios/as.

Imaginar viver num armário? Mesmo fisicamente... Imaginem-se agora dentro de um armário…até pode ser de Madeira, plástico...pequeno ou grande…o armário até pode ser bonito, cómodo, funcionar como um refúgio…mas seja como for …após anos é sufocante…e isso magoa o nosso desenvolvimento…

Sair do armário é o primeiro grande passo da aceitação de um próprio porque aceitas-te frente ao mundo!
Não é importante que os outros saibam da nossa orientação, a nossa orientação faz parte da nossa privacidade mas o importante de dizer aos outros ou pelo menos não esconde-lo é o facto de que nós consigamos falar em voz alta de mais uma parte da nossa identidade sem vergonha, culpa ou medo…

Quando uma pessoa LGBT vai à terapia porque a sua orientação sexual está a mexer com o seu bem-estar…o problema não é a orientação sexual, o problema é a dificuldade em aceitar-se, em amar-se a si próprio/a, por isso a terapia deverá sempre ir na direcção de dar-lhe as ferramentas que precisem para uma sã identificação que lhe permita ser inteiramente feliz.





A chave para chegar a esta aceitação esta no AMOR, O AMOR PROPRIO, vem de interiorizar que ser LGBT não é um castigo e sim uma prenda da vida, da natureza!

Mas o amar-nos a nós proprios não sucede de um dia para outro...é um processo, para muitos/as de nós é o resultado de uma vida! Mas não devemos desistir!

O processo de construção da identidade, da nossa orientação sexual é um processo individual, mas como o resto dos processos dentro da construção da nossa identidade depende, muito do nosso contexto familiar, social e cultural...e é aí onde entra a nossa responsabilidade enquanto sociedade de lutar para que ser LGBT seja aceite de igual forma do que a heterossexualidade.
É por este motivo que eventos como este, no qual se inclui a Marcha do sábado fazem sentido!

Por isso da minha parte, mais uma vez obrigada Pride Azores pelo vosso trabalho na Região e pelo convite, a vossa luta é de todos/a nos e o 180 Terapias está nesta luta.

Natalia Bautista

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O que é o vaginismo?

O Vaginismo é uma contracção vaginal que causa desconforto, ardência, dor, problemas de penetração ou total incapacidade de ter relações sexuais.

O estreitamento vaginal resulta da contracção involuntária do assoalho pélvico, especialmente o músculo pubococcígeo (músculo PC), embora a mulher possa não estar ciente de que esta é a causa da dor ou dificuldades de penetração.

O vaginismo é uma causa comum de dor sexual contínua . A dor sexual pode afectar as mulheres em todas as fases da vida; mesmo aquelas que, durante anos, tiveram sexo sem dificuldades. Ainda que algum desconforto temporário durante a relação sexual seja normal, problemas frequentes devem ser diagnosticados e tratados.

O vaginismo é considerado um dos distúrbios sexuais femininos tratáveis com maior sucesso. Muitos estudos demonstraram que as taxas de sucesso no tratamento chegam a quase 100%. O tratamento segue um processo fácil, em formato passo-a-passo.

O que acontece com o meu corpo?

Reagindo à antecipação da dor, o corpo automaticamente contrai os músculos vaginais, fechando-se para se proteger de algum perigo. O sexo se torna doloroso ou desconfortável, e a penetração pode ser mais difícil ou impossível, dependendo da gravidade do caso. Com as tentativas de sexo, qualquer desconforto resultante reforça ainda mais o reflexo da contração, de forma que ele se intensifica mais. O corpo sente mais dor e reage “apertando” ainda mais os músculos, em um círculo vicioso, reforçando esta resposta e criando um ciclo da dor.















A antecipação da dor, ansiedades emocionais ou mensagens sexuais não saudáveis podem contribuir para reforçar os sintomas do vaginismo. Frequentemente, mas nem sempre, existem sentimentos negativos subliminares de ansiedade associados com a penetração vaginal.

O vaginismo é altamente tratável. O tratamento bem-sucedido do vaginismo não requer medicamentos, cirurgia, hipnose, nem qualquer outra técnica invasiva complexa. As etapas de tratamento muitas vezes podem ser concluídas em casa, permitindo que a mulher tenha o seu próprio ritmo em privacidade mas em cooperação com seu profissional da terapia sexual.



Se acredita que pode estar a sofrer de vaginismo, contacte-nos. No 180 Terapias Acores podemos ajudar.

Para mais info da nossa área da terapia sexual: http://180terapiassex.blogspot.pt/

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Novas Parcerias, Cuidando dos Pais.

Este 2017 começamos cheios de energia e novas parcerias!
O 180 Terapias Acores-Centro de Terapia Familiar e Intervenção Sistémicas abraçou o desafio proposto pelo Centro Mãe e Mulher de criarmos um módulo de Cuidado aos Pais.

A ideia é complementar o que já vinha a ser desenvolvido pelo Centro Mãe e Mulher no curso de preparação para o nascimento, com a nossa experiência de trabalho na área dos vínculos afectivos (casal, mãe-filho/a, pai-filho/a…).


Trata-se de um módulo vivencial, onde quem participe poderá vir a desfrutar da sua gravidez de uma maneira mais divertida, tranquila, apaixonante… plena.


Vos deixamos aqui o nosso folheto para consultar! Qualquer dúvida contactem-nos!



sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Chega a Terapia Sexual ao 180 Terapias Acores

Começamos o 2017 com novidades “quentes”. O 180 abraça uma nova área, a Terapia Sexual. Acreditamos que a sexualidade faz parte das nossas vidas e da nossa identidade enquanto pessoas. Por isso é muito importante responsabilizar-nos pela nossa sexualidade (não estar à espera de que seja “o outro a tratar de nós”). Temos de conhecer o nosso corpo, saber como é que este funciona e como nos produz prazer, mas também perguntar-nos a nos próprios/as como gostaríamos que fossem as nossas relações sexuais.
As pessoas podem apresentar alterações ou perturbações no seu ciclo de resposta sexual surgindo as dificuldades ou disfunções sexuais que impedem a vivência de uma vida sexual satisfatória e gratificante.
Uma consulta junto de um/a terapeuta especializado/a é uma forma eficaz de desbloquear medos e ansiedades, permitindo a construção de atitudes positivas em relação ao sexo.  O 180 já tem esta resposta.

Quais as dificuldades e disfunções sexuais nas que podemos ajudar?

Desejo sexual hipoativo:
Consiste na diminuição ou ausência total de desejo sexual. A pessoa não manifesta interesse por actividades sexuais ou eróticas preliminares e não sente desejo de iniciar a actividade sexual, podendo ocorrer o evitamento do contacto físico íntimo.

Aversão sexual:
Consiste na aversão do contacto sexual com consequente evitamento de todo ou quase todo o contacto sexual genital.

Perturbação da excitação sexual:
Consiste na dificuldade em adquirir ou manter um estado de excitação sexual.

Perturbação do orgasmo:
A perturbação do orgasmo consiste na dificuldade ou incapacidade persistente ou recorrente de atingir o orgasmo, após uma fase normal de excitação sexual.

Dispareunia:
Dor persistente na zona genital ou pélvica durante as relações sexuais. Embora a dor seja experimentada com maior frequência durante o coito, também pode ocorrer antes ou após a relação sexual.

Vaginismo:
Dificuldade da mulher em tolerar a penetração, devido à contracção involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes ao terço inferior da vagina.

Disfunção eréctil:
A disfunção eréctil ou impotência sexual é a incapacidade persistente ou recorrente para atingir ou manter uma erecção adequada até completar a actividade sexual, provocando acentuado mal-estar ou dificuldade interpessoal.

Ejaculação precoce ou rápida:
Dificuldade em controlar a ejaculação, que em alguns casos pode ocorrer antes, no momento da penetração ou logo após a penetração, limitando a satisfação sexual.

Anejaculação:
Ausência completa de ejaculado estando conservada a sensação de orgasmo. Deve-se à inexistência de fase de emissão, havendo fase de expulsão.

Ejaculação retrógrada:
Ausência total ou parcial de emissão de ejaculado, devido ao insuficiente encerramento do esfíncter uretral interno. O esperma passa da uretra posterior para o interior da bexiga permanecendo a sensação de orgasmo.

Ejaculação retardada:
Deve-se ao atraso ou inibição específica dos mecanismos de ejaculação. É involuntariamente uma ejaculação muito tardia.

Estas consultas também podem servir como um espaço onde reflectir e aprender sobre o nosso prazer, o nosso modelo de sexualidade, a nossa orientação sexual…e outras dúvidas que possam surgir e que nos impedem de vivenciar e desfrutar a cem por cento da nossa sexualidade.