segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Novo blog sobre SEXualidade(s)

No 180 Terapias Acores acreditamos que a sexualidade da pessoa é uma parte do seu ser muito importante, por isso a partir de agora vamos começar a falar de sexualidade(s) no nosso novo blog onde vamos recopilar os nossos antigos artigos sobre sexualidade e outros novos!

Vem conhecer o nosso novo blog! 
Hoje falamos sobre os mitos da sexualidade Femenina e Masculina

Nesta ideia de explorar os mitos junta-se a nós a artista Vanessa Branco, que ilustrará alguns destes mitos com humor, mesmo sendo um assunto sério!

Visita o nosso novo blog!! 
http://180terapiassex.blogspot.com.es/








quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O 180 Terapias Acores vai trazer novidades...

O que será???

A próxima semana desvendamos a surpresa!!


Workshop em "Coaching Sistémico" com Félix Castillo

O 180 Terapias Acores tem o prazer de organizar o workshop em "Coaching Sistémico" com Félix Castillo López Universidade Autónoma de Barcelona.

















O Prof. Felix Castillo é Psicólogo Clinico, Máster em Terapia Familiar pela Universidade Autónoma de Barcelona. Coach Sistémico e Consultor Organizacional.

O Coaching Sistémico é um processo de acompanhamento a um sujeito (individuo, equipa ou organização) que possui uma motivação de mudança. Este processo estruturado e dinâmico promove a activação dos próprios recursos e a reconfiguração do seu contexto/meio social, gerando uma perspectiva da sua realidade, mais útil para alcançar os seus objectivos. A activação dos próprios recursos faz emergir um grau coerente de satisfação vital. A realidade do cliente é definida como interaccional, baseada em interdependências, padrões de interacção e redes relacionais. Quando uma pessoa ou uma organização apresentam conflitos, um coach com pensamento sistémico encara-os como tendo sido originados por processos subjacentes e não unicamente por erros individuais ou má vontade. E o sujeito pode sempre posicionar-se como motor de mudança de ditos processos subjacentes.

19 e 20 de Nov - das 17h às 20h
21 de Nov - das 10h às 13h e das 14h às 17h

Preço: 60 euros por participante /inscrições limitadas

Inscrições / pedidos adicionais de informação por mensagem privada para o facebook do 180terapiasacores ou por e-mail para 180.acores@gmail.com

Formação em Psicodrama para Terapeutas Familiares

Já tinhamos anunciado esta formação no nosso facebook, mas agora que estamos a atualizar o nosso blog, não queremos que este evento não fique registado.
Não percam a próxima edição porque esta é uma formação única e muito especial.



Depressão vita pela OMS


Já conhece o video da Organização Mundial de Saúde que visa sensibilizar para a depressão?
A depressão é uma doença debilitante, que atinge milhões de pessoas no mundo. Muitas pessoas com depressão e as respetivas famílias têm receio de falar sobre as batalhas que enfrentam no dia-a-dia e não sabem onde e a quem recorrer para ter ajuda.
No entanto, a depressão pode ser prevenida e tratada. Reconhecer a depressão e procurar ajuda é o primeiro passo para a recuperação. Assista aqui ao vídeo!E lembre-se que estamos aqui para ajudar.

quarta-feira, 25 de março de 2015

A importância do tocar



“Recordo-vos que os sensores da pele nos permitem sentir o calor e o frio, a pressão exercida ou recebida, os movimentos de deslocação. A qualidade do tocar o corpo de outrem, quer no simples aperto social de mãos quer na caminhada para a intimidade da sexualidade amorosa, como a da conjugalidade, é reveladora da natureza da qualidade inter-relacional.

Não imaginamos o que seria ficarmos incapacitados desta possibilidade de expressão do «corpo da alma».

Um casal que não se toca é um casal afectivamente morto: o seu harmónio emocional paralisou, na distância de uma abertura sem música.

Mas há tocar e tocar. Também se «toca» o corpo desta palavra. Há uma vibração amorosa que, mesmo na distância física, que as circunstâncias podem impor ao casal, faz com que a palavra se torne linguagem do corpo da alma.

(…) É o contacto com o outro o que mais lhe falta; um «tocar», em que vibramos graças ao uníssono dos sensores da pele, com os delicadíssimos sensores do «Corpo da Alma», que nos fazem viver o belo, o bom e os dons «intocáveis» fisicamente, que nos abrem a «essenciais invisíveis» ao olhar (Saint-Éxupéry)”.


F. Pina Prata, Terapia Sistémica de Casal. Respigando Ideias e Experiências.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A chegada do primeiro filho

A chegada do primeiro filho é um momento vivido com muita alegria, felicidade e expectativa pelos pais e familiares, mas é também um processo que implica inúmeras mudanças e adaptações na vida dos recém-papás e, consequentemente, provoca sentimentos de ansiedade e incerteza, que podem colocar alguns desafios ao casal, mas fazem parte deste processo de crescimento familiar. E eis que chega o momento tão esperado….

“Até ao nascimento da primeira criança tudo se joga ao nível do desejo, do imaginário, da expectativa… Sobre o que é ser pai, sobre o que é ter um filho, sobre o que será esse filho, sobre o que ele poderá dar ou tirar ao casal e à família.
Esta é a única preparação possível e minimamente eficaz para o bom desempenho do estatuto da parentalidade; com efeito sabem-se os resultados bem negativos das “aprendizagens” para ser pai e/ou mãe em escolas “formais” ou através de livros. Para o casamento, os indivíduos preparam-se pelo namoro que, por muito artificial que seja, permite, apesar de tudo, um simulacro de uma aprendizagem concreta da relação conjugal. Para a vida profissional, estuda-se, “forma-se” o sujeito em determinada área e especialidade, estagia-se, treina-se no terreno. Para se ser pai ou mãe aprende-se através da fantasia antecipatória desde criança, brincando com bonecas e aos pais e às mães. Aprende-se com os próprios pais observando o modelo parental que fornecem e, mais tarde, imaginando o bebé que se vai ter e a forma de se relacionar com ele: as alegrias e satisfação que dará, mas também, as dificuldades e problemas que suscitará.
Este último passo é acelerado ao longo dos nove meses de gravidez, nos quais a realidade do bebé assume já contornos irreversíveis, tornando-se particularmente importante e específicos para a mãe. Se se associar a este aspecto toda a evolução tecnológica de controlo da gravidez, nomeadamente a ecografia com a possibilidade de identificação provável do sexo da criança bem como do seu tamanho e peso bastante antes do nascimento, podemos comprovar o sentimento de necessidade de antecipação e confirmação da imagem criada. Aliás, este avanço científico, com a credibilidade que lhe é inerente, não fez mais do que dar aos futuros pais uma resposta, com margem de incerteza reduzida, relativamente a outros “métodos” utilizados popularmente com o mesmo objetivo, como a forma de balançar a agulha suspensa pela linha, a “forma da barriga”, a cara da grávida com ou sem “pano”, bonita ou feia…
E assim, armados de muito amor e de uma imagem do bebé e da relação pais-filho, construída nesta amálgama de experiências imaginadas na Escola de Fazer Pessoas como lhe chama V. Satir, muitas vezes em menos de vinte e quatro horas, os futuros pais são confrontados com o facto de já o serem efectivamente, e com um bebé que não coincide com o imaginado. Começa a grande tarefa do ajustamento. A criança nasceu e o peso da responsabilidade face ao seu futuro impõe-se, a ansiedade de “não poder fazer errado” irrompe e as corridas, a falta de tempo, o cansaço e o desencorajamento surgem, numa tarefa em que não é permitido desistir. A parentalidade é para sempre. Nela não há férias nem reforma. Em relação aos filhos não se aceita o divórcio. A não-parentalidade não pode ser recapturada.”


Relvas (2006). O Ciclo Vital da Família. Perspectiva sistémica. Pág. 81/82

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015


“És uma óptima Mãe” 

“O meu prazer é imenso quando a minha pele toca a tua pele, quando, com o ouvido encostado ao teu peito, escuto as tranquilizadoras batidas do teu coração. Nos momentos em que, com os meus lábios, rodeio o teu mamilo e chucho com todas as minhas forças, sinto-me o ser mais feliz ao cimo da Terra.
Encanta-me quando me agarras e me abraças, quando me beijas e me demonstras o teu amor, com as tuas atenções e o teu estar dependente de mim. Gosto que trates de mim e me animes como só as mães sabem fazer. (…).
Posso viver tranquilo porque sei que tu estás aí. Que vais ocupar-te de mim e das minhas necessidades. Só por veres um gesto meu, correr para mim e, contente, vais satisfazer-me. Aceitas muitos dos meus caprichos, com um sorriso nos lábios, sabendo que isso me faz feliz. Gosto desta brincadeira e repito-a, até que te aborreças comigo e me ralhes.
Não podes imaginar a raiva que sinto com as tuas descomposturas, quando te negas a fazer-me as vontades e fico frustrado. Quando penso nisso, o pior é que quase sempre tens razão, mas não tenho vontade de o admitir. Sinto-me pequenino ao teu lado quando te faço perder a calma e me gritas ou mal me levantas a voz. (…).
Não posso viver sem ti, não saberia enfrentar o mundo sem a tua ajuda. Sinto-me, não como uma pessoa, mas apenas como uma parte. Tremo de medo, só de pensar que me deixas e que fico sozinho.
És uma óptima mãe. Avalio e admiro a tua capacidade de dar amor maternal, mas eu casei-me contigo e quero ser um adulto que convive com a sua mulher e não com a sua mãe. Quero-te muito; mas quero crescer, sentir-me uma pessoa por inteiro, sentir-me um homem capaz de viver a sua vida de forma autónoma. Não quero depender de ninguém e tão pouco de ti. Quero estar contigo por desejo, não por necessidade. Quero viver contigo e não através de ti. (…).
É importante que tenhas a tua própria vida e que eu tenha a minha e que compartilhemos uma parte de ambas, porque assim queremos, e não porque dependamos um do outro. Assim poderemos dar vida a esta nossa parceria para que não se consuma pouco a pouco. ”

“Digo-te, Porque Gosto de Ti!”
José F.Zurita