Prescrição para o fim-de-semana: saborear os encantos da
Noite
A noite tem constituído, desde
sempre, um tempo de magia, de ilusão e de transfiguração para quem nela procura
reproduzir alguns dos seus sonhos e desejos; também é para muitos tempo de
descanso, de encontro consigo próprio, de um carregar de energias para a
actividade do dia seguinte….
Os fins-de-semana diferenciam-se
dos restantes dias levando-nos a querer sair para “desligar” da rotina e do
cansaço da semana de trabalho…
A noite constitui-se, assim, como
uma unidade espaço-tempo antropológica de relação e identidade onde se cruzam
múltiplas personagens e vidas. A procura do prazer e da excitação ganham na
noite uma maior intensidade, constituindo uma atmosfera atractiva de
divertimento, de repouso e de incrementar as relações sociais e pessoais.
É um fim em si mesmo, tornando-se
um escape à rotina e às pressões do quotidiano diário e nocturno.
Para os jovens e para os que gostam de ser
consumidores da noite a excitação é conseguida num palco que caracteriza os
espaços e dá ênfase aos locais de culto onde nos encontramos com o nosso grupo
de amigos para reviver as histórias e o colorir o dia-a-dia ao sabor de um copo
com a nossa bebida favorita…
As discotecas, os bares e os
cafés são os santuários das práticas nocturnas, os lugares principais para a
realização de certos cultos regulares que, cada vez mais, parecem assumir lugar
de destaque na nossa vida, bem como, espaços de música, de dança e de
movimento…
Se olharmos para a noite como um
espaço de festas, de lazer e de partilha e a isto juntarmos um clima que nos
proporciona largos meses de tempo quente, caro leitor, e porque hoje é
sexta-feira, aconselhamos a sair de casa, aproveitar as sensações e os prazeres
da noite (se possível com uma boa companhia…).
Adaptado de “Traços nocturnos”
(Percursos Juvenis na noite do Bairro Alto)
M. Carmo CaBêdo Sanches e
Humberto Martins.
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